Vamos viver bem

Vamos viver bem

Cuidados com a saúde permitem que mesmo portadores de doenças crônicas tenham uma boa qualidade de vida

AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) são uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). As mais comuns são as doenças cardiovasculares e as respiratórias (bronquite, asma, rinite), além de hipertensão, câncer, diabetes e doenças metabólicas (obesidade, diabete, dislipidemia). 

O diagnóstico pode assustar, mas fazendo o gerenciamento adequado é possível ter uma boa qualidade de vida mesmo com a doença. É o que conta a otorrinolaringologista Maria Angélica Ayres de Alencar Arrais, presidente da Unimed Paranavaí. Após um episódio de estresse, ela passou a sentir dores de cabeça pela manhã e procurou um médico. Os exames indicaram a hipertensão arterial e dois medicamentos passaram a fazer o controle da pressão.  

Há dois anos, ela participa do Programa de Gerenciamento de Doenças Crônicas (PGDC) da Unimed Paraná e, com o tratamento adequado, mantém a doença sob controle. “Sempre existe um impacto negativo, um medo de complicar ou agravar o que já não está ideal e saber que nos cuidam é muito importante”, conta. 

Maria Angélica procura manter os medicamentos em dia e o controle alimentar, mas confessa não ser exemplo nas atividades físicas. “Gosto da frase: ‘Tem que cuidar bem para ver se dura mais!’, dita pela minha filha. Porque é isso, temos que cuidar do nosso corpo, da nossa alma, para que possamos enfrentar os anos seguintes com disposição, desenvoltura, liberdade!”, complementa. 

O ginecologista Iracir Roberto Ferreira, cooperado da Unimed Maringá, é acompanhado pelo Programa há cinco anos. Seu primeiro infarto, aos 48 anos, impactou muito sua vida: “Na época, as coisas eram muito mais difíceis na cirurgia e meus filhos eram pequenos. Fiquei quase 90 dias sem trabalhar. Foi muito difícil. Mas a gente vai vencendo devagarinho”. 

O cooperado também já passou por cirurgias nos ombros, coluna e joelhos, mas conta que hoje tem uma vida quase normal e encontra no trabalho uma terapia. “Tenho muito amor pelo que faço e sou muito feliz por trabalhar. Tem semanas que faço seis cesarianas, histerectomias, faço ambulatório e diariamente atendo pacientes no consultório. Minha condição emocional, mente e habilidades cirúrgicas são boas e assim vamos vivendo”, destaca.
Ele conta que o apoio do PGDC ajuda no controle maior de exames e medicação. “É uma atenção muito boa que recebo do Programa, pois me ajuda a lembrar tudo que esqueço, sempre conferindo exames e medicações”, complementa.

PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DA UNIMED PARANÁ

A participação nos programas de Gerenciamento de Doenças Crônicas (PGDC) e Gerenciamento de Saúde e Fatores de Risco (PGSFR) pelos clientes do Plano de Assistência ao Cooperado (PAC) possibilita a identificação de fatores de risco e de condições crônicas ou complexas. Essa detecção oportuniza acompanhamento e tratamento adequado com orientações e suporte no plano terapêutico, apoiando o participante no alcance do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida. O contato é mensal ou trimestral e auxilia o beneficiário a atentar-se aos cuidados diários, com orientações de mudanças de estilo de vida, por meio de metas que são sugeridas e avaliadas, para que os objetivos propostos de melhoria da saúde e qualidade de vida sejam alcançados. Para saber mais, é possível entrar em contato pelo e-mail atencaoasaude@unimedpr.coop.br.

O cooperado Iracir Roberto Ferreira com a esposa Fernanda, com quem é casado há 37 anos, e os filhos Gabriel e Marco Aurélio (esquerda)
SHARE