Investimento: ainda no mercado de riscos

Riscos investimento
(Foto: Uniprime/Divulgação)

Nesta semana, a coluna da Uniprime aborda outros tipos de riscos comuns quando falamos de investimento

Semana passada foram abordados três tipos de riscos mais comuns quando falamos de investimentos. Veja bem, tão importante quanto saber onde e como investir seu dinheiro, ter ciência dos riscos que estão envolvidos, para então, a partir daí, minimizar ao máximo o risco de perda. Isto vale tanto para investimentos em renda fixa como renda variável.

Leia também: Você conhece os riscos mais comuns de investimentos?

Hoje, vamos conhecer outros tipos de riscos. Confira:

  • Risco Legal: está relacionado com a legalidade e a possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidades ou indenizações resultantes de ações judiciais, administrativas ou penalidades impostas por órgãos de supervisão e controle. Por exemplo, você deseja comprar um imóvel e aí descobre que o antigo proprietário possui processos judiciais, isto pode comprometer a compra. 
  • Risco Operacional ou de Gestão: é a possibilidade de falhas em processos da operação, seja humana ou de sistema. Como exemplo, imagine a seguinte situação: você está finalizando a venda de uma ação que está em queda para diminuir a sua perda e exatamente neste momento, sua internet para de funcionar e volta somente 20 minutos depois, bom, já pode imaginar o resultado né? Você perdeu mais dinheiro do que gostaria. 
  • Risco de Volatilidade: está ligado aos investimentos mais agressivos cuja a variação é muito grande e pode inclusive levá-lo a ganhar muito dinheiro ou até mesmo, a perder mais do que o capital investido. Ou seja, é o risco de quanto varia seu investimento. 
  • Risco Sistêmico: está relacionado ao colapso de todo um sistema financeiro ou mercado, afetando amplamente a economia e implicando em perdas, como por exemplo, a crise de 2008 onde o Sistema financeiro como um todo sofreu grandes dificuldades. 
  • Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às autoridades em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não. Como exemplo, podemos citar a tragédia de Brumadinho, que envolveu o nome de uma empresa muito negociada no mercado e com o ocorrido, perdeu valor na bolsa de valores.

Como explicado na semana passada, corremos riscos a todo instante, é inevitável investir sem riscos, mas devemos buscar minimizá-los. Escolher os produtos adequados para o nosso perfil nos ajudará muito nesta redução de riscos.

Texto por Juliana Olivieri Refundini, profissional com Certificação CFP®.

Fonte: Uniprime

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