Pré-natal no Centro APS é realizado por equipe multiprofissional

Pré-natal no Centro APS
(Foto: Arquivo Pessoal)

Ao longo do pré-natal, a gestante recebe acompanhamento mensal, gerando vínculo duradouro entre médico, recém-nascido e família

Quando o assunto é pré-natal, o Centro APS, da Unimed Paraná, oferece muito mais do que consultas com o médico da família. Na unidade, gestantes e recém-nascidos recebem, acima de tudo, cuidado. Em um atendimento coordenado que envolve uma equipe multiprofissional, o acompanhamento pré-natal e pós-parto ofertado no Centro garante não só o apoio necessário em um momento tão especial e delicado, mas também a criação de vínculo duradouro entre médico, recém-nascido e família.

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Ofertado pelo Centro APS desde o início das atividades, o pré-natal pode ser realizado de duas maneiras distintas: em apoio ao médico obstetra já escolhido pela gestante ou, então, diretamente com a equipe multiprofissional da APS, composta pelo médico da família, enfermeiras, nutricionista, psicóloga e fisioterapeuta. “O médico de família não faz apenas a consulta, mas tem a equipe toda para complementar a abordagem. Nós não oferecemos apenas a consulta, oferecemos cuidado”, frisa o médico Rodrigo Cechelero Bagatelli, que atua no Centro e realiza o acompanhamento.

De acordo com o médico, no início houve uma certa insegurança por parte das gestantes quanto ao tipo de cuidado que seria ofertado no local, pois já havia a cultura e o costume de ir diretamente ao obstetra – ou escolher um assim que a gestação é descoberta. “Porém, com o passar do tempo, pudemos mostrar que o nosso cuidado era completo e ainda mais contextualizado, pois cuidamos de toda a família”, diz. Além disso, assim que o bebê nasce, o acompanhamento não termina. “Ao terminar a gestação, não acaba o vínculo formado no pré-natal. Nós iniciamos o acompanhamento do bebê com a puericultura”.

Acompanhamento com equipe multiprofissional

Um dos principais diferenciais do pré-natal realizado no Centro APS é o envolvimento direto de diversos profissionais em todo o processo. Bagatelli explica que, junto ao cuidado e acompanhamento do médico da família, há uma nutricionista disponível para ajudar nas dúvidas e problemas alimentares ao longo da gestação, psicóloga para o apoio caso haja necessidade, o contato com a fisioterapeuta para orientação e tratamento de eventuais problemas de postura ou dores musculares que acontecem ao longo da gestação e, ainda, a atuação da enfermagem na realização de consultas e coordenação do cuidado. “Nosso trabalho é fundamentado no vínculo. Queremos que a gestante e sua família tenham a APS como primeiro recurso para este momento tão especial”, completa.

O acompanhamento tem início assim que a mulher suspeita da gravidez ou, então, deseja engravidar. “É feita uma avaliação clínica, as rotinas são colocadas em dia e é pedido o exame de gravidez em caso de suspeita. Ao receber a notícia [da gravidez], a mulher deve entrar em contato com a enfermagem, que irá iniciar o acompanhamento da gestante e agendar a consulta com o médico de família responsável”, explica.

A partir desse momento, são marcadas consultas periodicamente, com realização de exames e orientações sobre a gestação e o parto. “O acompanhamento pré-natal é feito mensalmente, sendo um mês com o médico de família e no mês seguinte com a enfermeira”, explica Marisa Pereira Camilo Alves, que atua na enfermagem da APS. Também são ofertados encontros e reuniões com as gestantes e com os cônjuges que têm o objetivo de abordar assuntos da gestação, cuidados, mudanças no ciclo de vida e nutrição.

Pré-natal e parto adequado

Até o final da gestação, a paciente é acompanhada pela equipe da APS e, em seguida, é encaminhada para realizar as últimas consultas na maternidade de escolha para o parto. “Nós trabalhamos dentro do conceito de Parto Adequado e entendemos que a melhor via de parto deve ser compartilhada com a gestante, respeitando seus desejos e limites. Assim, temos trabalhado com algumas maternidades que conhecem nosso trabalho”, pontua Bagatelli.

Nos casos em que a gestante já tem um obstetra de confiança e prefere seguir o pré-natal com o profissional, a equipe da APS mantém o contato e acorda algumas consultas com o médico de família, com o objetivo de que o vínculo da gestante e do bebê não se perca.

Acompanhamento pós-parto

Quando a gestante realiza todo o acompanhamento no Centro APS, há o benefício de, até o 7º dia pós-parto, receber uma visita do médico de família que a acompanhou e a enfermeira (ou téc. de enfermagem) para avaliar a puérpera e o recém-nascido, pesar, medir, auxiliar na amamentação correta, nas dúvidas e orientações. “Já quem faz o acompanhamento em conjunto com o obstetra, é orientada a vir na APS por volta do 5 ao 7ª dia pós parto para orientar e tirar possíveis dúvidas. Tanto a puérpera, quanto o recém-nascido”, complementa Marisa.

O médico Rodrigo Bagatelli durante a consulta do terceiro filho de Tatiana, que realizou a puericultura na APS. (Foto: Arquivo Pessoal | Reprodução autorizada pela família)

Tatiana Fonseca Guimarães da Fonseca, de 40 anos, optou por seguir com seu obstetra durante o pré-natal, mas realizou o acompanhamento simultâneo e a puericultura do seu terceiro filho no Centro APS, após ser informada por Bagatelli – seu médico da família – sobre esse acompanhamento. “Sempre muito solícito, ele acompanhou minha gestação e me orientou a fazer a puericultura do bebê no Centro”, diz. “O diferencial de fazer a puericultura na APS em relação ao pediatra é sem dúvidas o conhecimento que o médico e a equipe têm da minha família. Assim o cuidado é bem direcionado, respeitando as nossas particularidades”.

A importância do acompanhamento

Por fim, Bagatelli lembra que algumas gestações podem ser complicadas e necessitam da ajuda e acompanhamento de vários profissionais. “Estar preparada para isso e ter a equipe da APS ao lado da gestante é fundamental par o bom desfecho. Após a gestação, o Médico de Família continua sendo a referência para cuidar da criança e da mulher. Muitas alterações no corpo da mulher e na dinâmica da família acontecem neste período e é essencial que a família esteja vinculada com a APS para ter a assistência necessária”, finaliza.

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