Ações lideradas pelas Singulares focam em reduzir impactos gerados pela crise do Coronavírus

Ações lideradas pelas Singulares focam em reduzir impactos gerados pela crise do Coronavírus

Como forma de oferecer suporte neste momento de dificuldade, Unimeds paranaenses lançaram campanhas junto aos cooperados e prestadores

A união faz a força, já diria o ditado. E, no meio de uma crise, essa é a forma encontrada para amenizar os impactos gerados. No Sistema Unimed Paranaense, as Singulares promoveram diversas iniciativas a fim de gerar benefício aos cooperados e prestadores diante da pandemia da Covid-19. No caso dos médicos cooperados, esse apoio envolveu aporte financeiro e cuidados no ambiente de trabalho com o objetivo de promove segurança e bem-estar, por exemplo.
A presidente da Unimed Apucarana, Marly Hirata Figueiredo, acredita que esse momento acabou fortalecendo o Sistema Cooperativo ao mostrar as vantagens que oferece aos profissionais, por conta do apoio que foi garantido. “Realizamos ações em prol dos nossos médicos durante a pandemia para auxiliá-los e garantir que passem esse período bem, como entrega de máscaras e álcool em gel e, também, demos suporte financeiro como complemento de produção e adiantamento parcial das sobras”, conta a presidente.
O aporte financeiro ocorreu de forma geral em todo o estado com a possibilidade de adiantamentos de pagamento de produção médica. Os valores e condições foram determinados por cada Singular, e liberados de acordo com a solicitação desde os meses iniciais da pandemia. Conforme compartilhou o presidente da Unimed Ponta Grossa, Eduardo Bacila de Sousa, na realidade do município, a principal fonte de renda do cooperado é a cooperativa, portanto o trabalho realizado na localidade se tornou essencial. “A grande maioria atende, quase que exclusivamente, beneficiários Unimed e acaba complementando a renda com pacientes particulares. Percebemos que mesmo com a diminuição do trabalho médico, do trabalho assistencial, a cooperativa tomou medidas que puderam garantir a permanência dessa renda e, por outro lado, medidas que puderam dar segurança ao cooperado enquanto beneficiário também”, relata Sousa.
Ainda no aspecto financeiro, no período mais crítico, houve a isenção da mensalidade e coparticipação do Plano de Assistência ao Cooperado (PAC). Além disso, se buscou a renegociações de contratos visando minimizar os impactos econômicos em relação aos fornecedores, a fim de melhorar a saúde financeira da cooperativa em geral.
A comunicação foi outra estratégia fundamental, representando um alicerce para sustentar o contato com os cooperados e prestadores. Cada Singular estabeleceu uma rotina de atualizações via canais já existentes ou pela ferramenta WhatsApp com informações pertinentes à doença, formas de prevenção, detalhamento dos sintomas. As Singulares desenvolveram, ainda, planos de gestão de crise a fim de traçar um levantamento para guiar as ações durante o período, além de projetar novas oportunidades para o futuro.
Como pontua o presidente da Unimed Maringá, Durval Francisco dos Santos Filho, além das adaptações técnicas exigidas pela pandemia, o cenário mostrou a força e a necessidade de adaptação à tecnologia. “Encontramos-nos diante de situações que imaginávamos que levaríamos muito tempo para nos adaptar, principalmente na área digital. De modo geral, isso impactou todos os processos na prestação de serviço do médico cooperado, na rede prestadora e na gestão administrativa. Diante disso, entendemos que precisamos conversar mais, ouvir mais, orientar mais e ter mais atitudes, pois a transformação digital chegou para ficar, mudando nosso rumo e ritmo de fazer acontecer as coisas”, conta Santos sobre as aprendizagens vividas.
Na questão de saúde, uma das medidas foi a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe e a criação de protocolos para exames. Outro ponto indispensável foi a disponibilização e doações de EPIs (máscaras, protetores faciais, álcool gel, entre outros) para os profissionais, consultórios e hospitais para garantir a continuidade do trabalho na linha de frente. Ainda foi ofertado suportes clínico psiquiátrico e psicológico para os médicos cooperados e profissionais da área da saúde. E a criação de leitos exclusivos de UTI para atendimento de beneficiários.
De forma geral, a atuação de todas as Unimeds paranaenses se direcionou com maior ênfase para o cuidado global com as pessoas. O “Jeito de Cuidar”, conforme destacou o presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya, provou-se de fato o grande diferencial tanto para os profissionais quanto para os beneficiários. “Em tempos como estes, a cooperação nunca foi tão necessária. E eu sempre digo que, agora, mais do que nunca, precisamos olhar para o próximo, porque essa pandemia está provocando não só uma crise sanitária, mas também ampliando a quantidade de pessoas que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social”, observa com atenção Traya.






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